A Tuttonline

02/04/2018

Caminhão VW: De 1981 aos dias de hoje

“Uma carreira dedicada a comercialização de peças para caminhões”

Antes de tudo, importante ressaltar que o texto abaixo trata-se de uma auto biografia profissional sobre a minha perspectiva dos fatos.

 

Comecei minha carreira como vendedor de peças no ano de 1985 mais precisamente dia 10/03/85, a VW Caminhões tinha pouco mais de quatro anos de existência.

Chambord Auto Ltda, este era o nome da concessionária em que iniciei, era uma das maiores do Brasil, situada no bairro do Ipiranga com filiais no centro de São Paulo e no município de Guarulhos.

Seu proprietário Vicenzo Ondei, de origem Italiana, deu oportunidades para muitos jovens da época, hoje senhores, alguns continuam como vendedores ou se aposentaram, outros viraram empresários do ramo.

O balcão vivia lotado de clientes, filas se formavam pela manhã e após o almoço, mas a procura era por peças da linha de veículos Dodge Dart, Charger RT ,  Polara e caminhões Dodge D100, D400, D700 e D950 “ tínhamos que manter estas peças por um período de 10 anos conforme a lei.

O estoque de peças para caminhões VW era pequeno, de acordo com a procura, os poucos clientes que chegavam para comprar, se irritavam pela não disponibilidade do produto e tínhamos que ouvir a tradicional frase “ Não sei onde estava com a cabeça para comprar um caminhão Volkswagen, não se acha peça em nenhum lugar, bom é Mercedes, se encontra peças até na farmácia”.

Naquele tempo não existia computador, a consulta de itens era por catálogos de papel, os orçamentos de preços, num visor de microficha, o controle de peças como entrada e saída era manual, com várias gavetas contendo uma ficha para cada item, quem cuidava deste fichário se chamava Kardexista, as máquinas de calcular era as famosas Facit com manivelas.

Os vendedores eram como um catálogo ambulante, o cliente falava o item que precisava e ele escrevia num pedaço de papel os códigos dos mesmos, alguns clientes ficavam impressionados com a nossa habilidade de decorar números como: T06121301D hélice do motor, ou 113941039.2 farol dianteiro,  T00853653B grade frontal, 211853619 presilha do emblema e assim por diante.

Na Chambord Auto, o atendimento era passivo, só atendíamos o balcão de peças e algumas chamadas telefônicas, mas como falei acima, não tínhamos tempo para fazer ligações devido a grande demanda.

Três anos e meio depois, me transferi para outra concessionária da época, a Cibramar Caminhões, situada no Município de Santo André, onde me casei e moro até os dias de hoje.

Lá eu tive que me reinventar pois a demanda do varejo não era tão expressiva e a busca por clientes se tornava um desafio diário. Como eu não possuía uma carteira de clientes, copiava por onde ia, todos os nomes e telefones, que estampavam os baús dos caminhões que passavam, ou saia com o motorista nas entregas noturnas as transportadoras, e lá copiava num pedaço de papel todos os contatos dos volumes dos concorrentes, isso me ajudou a angariar clientes e a partir do terceiro mês, já consegui me aproximar de minhas metas. As condições de trabalho, muito se difere aos dias atuais, na Cibramar, o balcão de atendimento era enorme e trabalhávamos todos em pé com as únicas ferramentas de trabalho que era disponibilizada, uma máquina Facit e um telefone.

A Cibramar, apesar de ser rentável, pertencia ao grupo Mesbla, um conglomerado que estava passando por dificuldades financeiras e com uma grande possibilidade de falência, com pouco mais de um mês toda diretoria e cargos mais relevantes foram dispensados e uma nova diretoria se instalou.

Para o cargo de Gerente Geral Foi contratado o Sr. Heitor Tosi Netto, que não só gerenciava a concessionária de Caminhões como também a de Veículos que ficava no mesmo Município.

Esta nova diretoria chegou com sede de mudanças, novas ideias que se colocadas na prática dariam um novo fôlego aos negócios.

Porém como a situação geral do grupo não ia bem, e não via perspectivas de melhora, resolvi mudar de ares, quem sabe no mercado alternativo que nos anos 90, vinha crescendo muito.

Manifestei minha intenção e fui chamado pelo Sr. Heitor, que tentou me convencer a mudar de opinião, mas a decisão já havia sido tomada.

A primeira vez que deixei a rede Volkswagen –  ano de 1989

Ainda na Cibramar pouco antes de tomar a decisão, recebi uma proposta de trabalho de uma auto peças de pequeno porte, chamava-se  Servycam Comércio de Auto Peças Ltda, no bairro do Bom Retiro, região central de São Paulo, era um salão pequeno com algumas prateleiras e um estoque reduzido de peças, aceitei o desafio com a promessa de que se crescêssemos como empresa, eu também cresceria profissionalmente. Um e meio se passou, virei Supervisor de vendas, mudamos para um salão 10 vezes maior, com um bom estoque de peças e já contávamos com 05 vendedores.

Um detalhe que me marcou muito e que acho válido narrar, ainda no pequeno salão, poucos meses antes da mudança, peguei um caderno e comecei a correr as prateleiras, anotando todas as peças que lá estavam, para cada peça anotada, eu chutava a quantidade, platô de embreagem mais ou menos umas 30 pçs, disco de embreagem 20 pçs, junta cabeçote 50 pçs, junta da tampa de válvula 40 pçs e assim por diante. Quando terminei de relação, vi que a lista estava extensa com mais de 100 itens, pedi então a uma funcionária, que digitasse tudo no Telex, outra engenhoca da época,  uma máquina de escrever tamanho família, bem grande mesmo, que ao término da digitação ela disparava a lista para vários clientes.

Após três dias, recebi uma ligação de um cliente do Sul do Brasil, Igasa Auto Peças,  disse que havia recebido a lista de peças e que queria confirmar a compra de alguns itens, prontamente peguei meu caderno e caneta e comecei a anotar o pedido.

Ele me passou dois itens apenas e lembro que era agulha da bóia e batente da corrente de distribuição, anotei pensando ser a compra mas para minha surpresa ele me disse: “ Estes dois itens eu não preciso pois tenho uma boa quantidade em estoque, o restante você pode separar e me enviar”. Eu engoli seco, pedi para ele aguardar um pouco na linha sai pelo salão dançando, meu patrão Sr .Rolando Turcato e sua esposa Dirce que também fazia parte da equipe, começaram a rir sem entender o que estava acontecendo, voltei ao telefone e indaguei ao cliente, “ Os 02 itens que me passou eu tiro da lista e o restante você quer tudo, nas quantidades oferecidas? “ ele confirmou, sem pensar duas vezes, larguei novamente o telefone e aumentei o ritmo da dança, as pessoas continuavam a rir, quando eu falei o que estava acontecendo, todos começaram a dançar.

O salão ficou praticamente vazio, quando falávamos o eco percorria o local, foi a maior venda que já fiz em minha vida, um caminhão carregado de peças partiu rumo ao Sul.

Estava prestes de completar 03 anos de trabalho, os sócios se desentenderam e um clima ruim pairava no ar, as coisas já não estavam como antes e resolvi montar o próprio negócio.

Na Rua Lima e Silva, bairro do Ipiranga, com mais  02 sócios, em 1993,  fundei a Caminhauto Com.de Peças p/ Caminhões Ltda.

Sabíamos comprar e vender como ninguém, mas erámos péssimos administradores,  o País atravessava uma de suas piores fases, a inflação batia a casa dos três dígitos, mas mesmo assim, nossa credibilidade aumentava no mercado.

Não precisámos mais desenvolver novos fornecedores, eles batiam em nossa porta oferecendo seus produtos. Destaco um desses fornecedores que ao final da história vocês saberão o porque, ele se chama Fábio Vannucci, um rapaz de vinte e poucos anos, que veio através de um representante oferecer um produto de  fabricação própria, embuchamento ou se preferir reparo da manga de eixo para caminhões e ônibus VW.

A empresa que dominava este tipo de mercado se chamava Nelvin, ela adquiriu a confiança de frotistas, aplicadores e rede pela qualidade de seus produtos, se não fosse original, só Nelvin.

Resolvemos abraçar a ideia do Fábio e começamos a comercializar sua marca “VANNUCCI”, alguns clientes no início brincavam ao ouvir o nome do embuchamento perguntando se quem fabricava era a cantora Vanuza.

O Fábio era novo no ramo, ele mesmo nos visitava, vendia, tirava Nota fiscal e entregava os produtos,  meses foram se passando e seus produtos conquistaram o gosto e a credibilidade dos clientes, e cada vez mais a opção pelos reparos Vannucci cresciam.

A empresa Nelvin que outrora era líder de vendas de embuchamentos no mercado, fechava suas portas.

Mas não foi só a Nelvin que encerrou suas atividades, de 95 para 1996, um novo plano econômico quebrou várias empresas de pequeno e médio porte, empresas que não estavam bem estruturadas, tiveram que encerrar suas atividades, entre elas estava a Caminhauto.

 

Ano de 1996 – O retorno a rede Volkswagen

 

Tentei voltar para a Cibramar,  por ser mais perto de casa, mas as vagas estavam preenchidas então reiniciei na Chambord Auto como vendedor de peças, tive que começar do zero novamente, mas como eu já havia adquirido uma expertise no telemarketing e possuía uma carteira de clientes, não demorou para que as vendas fluíssem.

Passado um tempo, fui sondado pelo gerente de peças da Cibramar Sr. Bruno Guazzelli, que me chamou para uma conversa, uma vaga acabara de surgir e ele gostaria de contar comigo em sua equipe.

O problema era a situação do grupo que tinha piorado e a falência era eminente, mas não podia recusar o convite e resolvi ao menos conversar.

Neste bate papo ele me tranquilizou quando disse que a Cibramar não faria mais parte do grupo Mesbla, estava sendo negociada e que não iria fechar as portas, e um dos proprietários seria o Sr. Heitor Tosi Netto. Eles já tinham montado uma estratégia de investimentos e gostaria que eu fizesse parte deste novo projeto. Diante deste novo cenário resolvi aceitar a proposta.

E assim aconteceu em 1997 surgiu a Dibracam Comercial Ltda, uma abreviatura de Distribuidora Brasileira de Caminhões, com altos investimentos, novos rumos, novas ideias com metas ousadas.

Tudo aquilo que foi conversado com o Sr. Bruno para a minha tomada de decisão estava acontecendo de uma forma muito rápida, porém eu queria mais, eu queria crescer profissionalmente e sabia que ali não teria espaço, pelo menos nos próximos anos.

Os meses foram se passando e fiquei sabendo que o Sr. Rolando, que era meu patrão na Servycam Auto Peças, fechou as portas de seu comércio e assumiu a gerência de peças do grupo Chambord,  desde a  Matriz do Ipiranga, até as filiais do Centro de São Paulo e  Transpaulo Caminhões de Guarulhos.

Através de um amigo que trabalhava no grupo, fiquei sabendo que ele precisava de um supervisor para filial de Guarulhos, então não pensei duas vezes, fiz contato, marquei uma entrevista, e consegui a vaga. Como já havíamos trabalhado juntos, isto facilitou minha contratação.

Pedi demissão na Dibracam no final de 98 e em Janeiro de 99 iniciei como Supervisor de Peças na Transpaulo Caminhões Ltda.

Era complicado sair de Santo André, atravessar São Paulo até Guarulhos, o trânsito naquela época era ruim, e hoje pior ainda, mas tomei a decisão correta, pois a Transpaulo era a que menos faturava no grupo, e ali eu teria tempo para me preparar, adquirir experiência para voar cada vez mais alto.

A primeira conquista foi depois de 06 meses contratado, fui chamado pela diretoria para uma reunião na Matriz do Ipiranga e sai de lá como Gerente de Peças.

Naquele mesmo ano participei do meu 1º Encontro de Gerentes de Peças promovido pela Associação ACAV com parceria da Volkswagen Caminhões na cidade de São José dos Campos, troquei várias experiências com gerentes de todo Brasil.

Os dias se passavam, eu aprendia cada vez mais, tratava todos os meus funcionários com respeito, estava sempre presente seja numa venda ou para solucionar um problema, criei um vínculo de amizade muito bom, até que agosto de 2000, recebi um telefonema do Sr.Bruno da Dibracam Comercial. Seu Supervisor de Peças o Sr. José Carlos de Lima, pediu demissão e ele precisava de um braço direito para assumir o lugar.

Esta foi uma das decisões mais difícil e assertivas da minha vida, pois largaria um cargo de gerente para voltar a ser um supervisor de peças, porém a diferença é que a Dibracam, cumpriu tudo que havia falado no seu início de atividade, não só bateu a metas ousadas como ultrapassou chegando a liderança de vendas de peças no Brasil.

A outra vantagem é que eu voltaria a trabalhar perto de casa, o trânsito estava me deixando louco, e compensaria diminuir o salário em troca de uma qualidade de vida melhor.

Ao final de Novembro de 2000 bati o martelo e aceitei a proposta, rescindi o contrato com a Transpaulo e voltei para a Dibracam, agora como supervisor.

Iniciei em 01/02/2001, e o que eu mais estranhei foi comandar uma equipe de vendedores a qual eu fazia parte a pouco mais de 3 anos.

As coisas foram se encaixando e conquistei a confiança de todos, meu desempenho foi se destacando até que final de 2009, me tornei gerente do departamento, nesta época estávamos no galpão antigo da Cibramar, que ficava na Av: Queirós dos Santos 786 em Santo André.

O Sr. Heitor já havia adquirido um novo espaço para a construção de um prédio próprio para as novas instalações, um terreno na Av: dos Estados, no bairro de Utinga em Santo André.

Tive participação direta desde a planta até a organização do departamento de vendas, a concessionária foi erguida dentro dos padrões MAN, era uma das mais modernas do País.

Final de 2011, fizemos a mudança para o novo endereço, confesso que foi uma experiência traumática, já que o sistema operacional de vendas também estava sendo alterado, e trabalhávamos com os dois ao mesmo tempo.

Seis meses, este foi o tempo médio até as coisas se encaixarem, a partir daí, começamos um novo ciclo de crescimento.

Outro fato que gostaria de ressaltar é que antes de assumir a gerência de peças, fui convidado pelo Sr. Heitor, a assumir uma cadeira na Associação ACAV, me tornando um membro do Conselho Consultivo da Volkswagen.

Nossa função era discutir e buscar novas soluções de negócios para a rede, um grupo de 15 pessoas, representava as mais de 100 concessionárias de todo o País.

Eu me dividia entre a Dibracam, a Associação, e uma filial no Butantã, um PAT, (Posto de Atendimento), recém inaugurado, por exigência da Volkswagen.

Eu sempre fui movido por desafios, traçava uma meta e trabalhava duro para alcançá-la, seja na parte profissional, material ou pessoal.

Talvez seja por este motivo que em 2014, resolvi encerrar minhas atividades na Dibracam.

Com 51 anos de idade, Gerente de peças, membro do Conselho Consultivo da ACAV, carreira estabilizada, não tinha o que reclamar, mas, faltava algo, não sabia direito o que, comecei a pensar qual seria o próximo desafio.

Fiquei sabendo que a Distribuidora Vannucci, um grande atacadista localizado no bairro da Lapa de Baixo, estava abrindo uma filial em São Bernardo do Campo, como eu conhecia o proprietário da distribuidora o Sr. Fábio Vannucci…lembra dele…aquele mesmo rapaz de vinte e poucos anos, que foi me visitar na Caminhauto, oferecendo embuchamento da manga de eixo? Pois é, ele se tornou um dos maiores atacadistas de peças para caminhões e ônibus do Brasil. Não pensei duas vezes, peguei o telefone e falei da minha intenção em deixar a rede e buscar novos ares, quem sabe a gerência desta filial.

Marcamos uma reunião em sua sede no bairro da Lapa, quando cheguei ao local fiquei espantado com o tamanho da empresa e mais ainda quando conheci o estoque de peças, R$ 40.000.000,00, este era o valor de seu estoque, eu disse era, porque hoje este número é bem maior.

Minhas expectativas se frustraram quando disse que para a filial de São Bernardo o atual gerente de peças da matriz iria assumi-la, era um plano de carreira que havia prometido ao rapaz, mas para o lugar dele, ainda estava vago e eu poderia assumir sem problema algum.

Disse que ia pensar e marcamos uma nova reunião na semana seguinte, no trajeto de volta para casa, pude perceber a distância do percurso, uma hora e meia de trânsito intenso, e isso foi me desanimando, agora depois de tanto tempo trabalhando perto de casa, vou encarar isso tudo de novo? Outro fator que me deixou muito apreensivo, foi o tamanho da estrutura, 44 vendedores de peças, filiais em Ribeirão Preto, Recife, e agora em São Bernardo, um estoque diversificado onde não só trabalharia com a linha VW, como também Ford, Mercedes, Agrale, Carreta e Iveco, que eu não tinha conhecimento.

Depois de muito pensar, resolvi me arriscar nesta nova empreitada, a Vannucci é uma empresa de potencial muito alto, pois além das filias citadas, há uma fábrica que fica em Santana do Parnaíba, que desenvolve vários produtos da linha pesada.

Produzindo desde embuchamentos da manga de eixo, freios motores, alavancas de mudança, carcaças e garfos do câmbio e diferencial, reparo do trambulador, cilindros, tensores da correia, polias, coletores de escape, entre outros.

Comecei em Janeiro de 2015 e fiquei até Setembro de 2017, o ritmo de vendas é alucinante, mas o fator distância pesou mais uma vez. Agora um novo projeto está em andamento e que pretendo tirar do papel neste início de 2018.

Vou lançar a Tuttonline Comércio de Peças para Caminhões e Ônibus Ltda, uma loja virtual, onde o mercado ainda é carente.

Mãos a obra que tem muito serviço pela frente.

A fase narrada no início desta história, a Volkswagen possuía somente 04 modelos de veículos, os VW 680, VW 690, VW 11130 e VW 13130, seu objetivo era conquistar o mercado de leves e médios que estavam nas mãos de empresas tradicionais há mais de meio século.

Os modelos VW  11130 e 13130 eram equipados com motores MWM 229/6, caixa de Câmbio Clark de 280V e 280VH, diferenciais Rockwell e sistemas de atuadores e reguladores de freio

Já os modelos leves, tinham dois tipos de motorização,  Motor Perkins 4236 equipava o VW 680 e o MWM 229/4 o VW 690, diferencial Albarus e caixas de câmbio Clark.

Uma das estratégias adotadas pela VW era ter uma rede de concessionários exclusivos para caminhões, em diversos pontos de atuação, para dar todo o suporte de atendimento aos futuros proprietários.

O pós vendas tanto da montadora quanto da rede, foi fator determinante para o crescimento e consolidação da marca.

O mercado de transportes brasileiro é um dos mais dinâmicos do mundo e com necessidades que evoluem a cada dia, sabendo disto, a Volks Wagen com um trabalho agressivo de campo, aprimorou seu atendimento e se aproximou cada vez mais dos seus clientes. Daí surgiu o conceito de produtos sob medida, foi a melhor forma para atender o anseio dos frotistas e motoristas autônomos

Depois foram surgindo outros modelos como VW 790P, VW790S, VW 7110S, VW11,12 e 14140, VW14210 e 16210 com motorização Cummins, VW 12140T e o VW 18310 que ao meu ver foi um dos maiores sucessos e responsável direto pelo crescimento da Marca.

Alguns dados curiosos sobre a Volkswagen que merecem nossa atenção:-

– Uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus da América Latina

– Sua produção já ultrapassou a marca de 800 mil veículos produzidos

– Mais de 100.000 veículos exportados para mais de 30 países

– Exporta também caminhões e ônibus na forma de kits(sistema SKD) para montagem na cidade de Pinetown na África do Sul, atendendo também os países vizinhos

– Conta com 02 fábricas, a principal fica em Resende-RJ e a outra na cidade Mexicana de Querétaro

– A fábrica de Resende entrou para a história automobilística mundial ao introduzir um conceito moderno de gestão e nas relações entre fabricantes e seus principais fornecedores, o Consórcio Modular. Neste sistema de produção, fornecedores dividem com a empresa a responsabilidade pela montagem dos veículos.

– As principais vantagens são o aumento da produtividade e dos níveis de qualidade e redução de custos. As empresas parceiras são Maxion ( chassi), Meritor ( eixos e suspenção), Remon ( conjunto de rodas e pneus), Carese ( pinturas), Aethra ( armação da cabine), Powertrain ( motor) e Continental( acabamento da cabine).

– A fábrica da MAN Truck & Bus México, em Querétaro é a segunda unidade da Man Latin América a produzir caminhões e ônibus da marca Volkswagen no mundo. Atualmente, monta os caminhões VW Worker 15.190, VW Constellation 17.180 e 24.180, e dos chassis de ônibus Volksbus 8.150 FEB, 8.160 OD, 9.150 FEB, 9.160 OD, 15.190OD, 17.130 OD, 17.280 OT e 18.330 OT.

– Além disso, a montadora é responsável pela comercialização dos caminhões VW Worker 8.150 e 9.150, e dos VW Delivery 8.160 e 9.160, importados diretamente da fábrica da MAN Latin América em Resende ( Brasil) e dos caminhões MAN TGX, TGS e TGM e ônibus MAN RR4, RR2 e A69, Importados de Munique, na Alemanha.

peças para caminhão

Ano de 1979

Janeiro – A Volkswagenwerk AG adquire 67% da Chrysler Corporation do Brasil.

Abril – Início das atividades da Chrysler Motors do Brasil Ltda.

 

Ano de 1980

Novembro – A Volkswagenwerk AG adquire 100% a Chrysler Motors do Brasil Ltda.

 

Ano de 1981

Janeiro – Lançamento do E13, primeiro caminhão a álcool

Fevereiro- A Chrysler anuncia a mudança da razão social para Volkswagen Caminhões Ltda.

Março – Lançamento da nova geração de caminhões VW 11.130 e 13.130 em Salvador (BA).

Ano de 1982

Fevereiro – Lançamento da segunda geração de motores a álcool.

Julho – Integração da Volkswagen do Brasil S/A com a Volkswagen Caminhões Ltda, passando a se chamar Volkswagen do Brasil S/A- Divisão Caminhões.

Agosto – Lançamento do primeiro caminhão movido a gás metano/ biogás do País, o VW 140.

Setembro – Lançamento dos caminhões VW 6 toneladas.

Ano de 1985

Julho – Volkswagen apresenta na China o caminhão 1.130, início do programa de exportação.

Ano de 1987

Julho – Formação da Autolatina.

Ano de 1990

Julho – Transferência da fábrica de Caminhões VW para o Complexo Industrial do Ipiranga.

Ano de 1993

Abril –  Lançamento do Chassi para ônibus Volksbus 16.180 CO, o produto chega a vice-liderança do mercado no mesmo ano.

Ano de 1994

Março – Comemorada a marca de 100 mil caminhões produzidos

Ano de 1995

Junho – Início das exportações para a Alemanha.

Anuncio oficial da escolha de Resende (RJ) para a construção da fábrica.

Ano de 1996

Novembro- Inauguração da fábrica de Resende em 01/11.

Ano de 1997

Setembro • Comemoração do veículo número 5.000 feito em Resende.

Ano de 1998

Junho • Lançamento dos caminhões para o mercado argentino. Exportação em regime CKD Micro-ônibus para a Colômbia.

Ano de 1999

Dezembro • Consolidada a vice-liderança do mercado brasileiro de caminhões e ônibus.

Ano de 2000

Janeiro • A Volkswagen Veículos Comerciais (VWN) da Alemanha, com sede em Hannover, assume a responsabilidade pela Operação Caminhões e Ônibus da fábrica de Resende.

Março • Lançamento da Série 2000.

Ano de 2001

Abril •  Pela primeira vez em seus 20 anos, a VW tornou-se líder no mercado brasileiro de caminhões.

Setembro • Pela segunda vez é líder em caminhões.

Ano de 2002

Janeiro • Conquista a liderança do mercado de caminhões.

Junho • Consolida a marca de 30% de participação no varejo doméstico de caminhões.

Agosto • Conquista a liderança do mercado de caminhões.

Setembro • Conquista a liderança do mercado de caminhões e, pela primeira vez na história, de ônibus.

Ano de 2003

Fevereiro • Retomada das vendas de caminhões e ônibus para a Argentina

Julho • A Volkswagen tem sua maior participação no Rally Internacional dos Sertões três caminhões inscritos.

Outubro • Anunciada a criação das Operações Caminhões e Ônibus VW do México, com a construção de uma linha de montagem na cidade de Puebla.

Novembro • Em pesquisa pioneira no Brasil, VW testa ônibus movido a biodiesel em conjunto com o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a UFRJ, no projeto Rio biodiesel.

Ano de 2004

Janeiro • VW anuncia liderança inédita no segmento de caminhões de 7 a 45 ton em 2003. As exportações da marca em 2003 chegaram a 2.713 caminhões e ônibus, resultado 93% maior que o de 2002.

Março • Lançamento de linha Volksbus 2004. Anúncio de 14 novas filiais em 2004. Comemoração do melhor trimestre da história de exportação da marca.

Abril • ChameVolks completa 10 anos. Caminhão com peças brasileiras vence pela primeira vez na Super Truck europeia.

Junho • Exportações entre janeiro e junho crescem mais de 100% em relação ao mesmo período de 2003.

Ano de 2005

Janeiro • Pelo segundo ano consecutivo, a Volkswagen Caminhões e ônibus liderou as vendas brasileiras de caminhões acima de 7 toneladas de peso bruto total. Produção (34.400) e exportação (5.724) atingem recordes históricos. VW chega à produção de 300 mil veículos em 24 anos de história.

Fevereiro • VW é líder no segmento de 7 a 45 tem de peso bruto total em janeiro, com participação de 32,3% – 10% a mais do que em janeiro de 2004. Contratação de mais 245 empregados para as empresas do Consórcio Modular. Início das obras de aumento da área construída da fábrica de Resende para 110 mil metros, um crescimento de 22%.

Julho • Lançamento da nova linha Delivery de veículos leves.

Setembro • Apresentação da nova linha de veículos às vésperas de comemorar 25 anos de operações no Brasil: Linha Constellation, Delivery, Worker e Volksbus.

Outubro • Início das Operações Volkswagen Caminhões e Ônibus na África do Sul.

Ano de 2006

Janeiro • Pelo terceiro ano consecutivo, a Volkswagen Caminhões e Ônibus liderou as vendas domésticas no atacado e os registros de licenciamento de caminhões acima de 7 toneladas de peso bruto total em 2005, garantindo a primeira colocação no segmento. A produção em Resende – RJ foi recorde, atingindo 38.300 veículos, assim como as vendas no exterior, que também bateram novo recorde histórico: 8.900 unidades.

Junho • Lançamento linha Constellation com opção de cabine estendida.

Setembro • Exposição de três veículos Constellation no IAA, maior evento do setor no mundo.

Dezembro • Constellation: Campeão brasileiro de Fórmula Truck 2006, em seu ano de estreia na categoria.

Ano de 2007

Janeiro • Lançamento nova família Volksbus.

Abril • Início do Rota Volksbus.

Agosto • Lançamento linha Constellation de extrapesados.

Setembro • Criada a empresa Volkswagen Caminhões e Ônibus Indústria e Comércio de Veículos Comerciais Ltda.

Dezembro • Campeão de Marcas e de Pilotos da Fórmula Truck 2007.

Ano de 2008

Setembro • Lançamento da linha Volksbus V-Tronic.

Outubro • Participação no IAA 2008. Ganhador do Prêmio Marketing Best 2008.

Novembro • A Volkswagen Caminhões e Ônibus torna-se parte do grupo alemão MAN AG.

Ano de 2009

Julho • A MAN Latin America apresentou em julho de 2009 os caminhões 17.320 e 24.320.

Outubro • Lançamento oficial da marca MAN na Fenatran.

Ano de 2010

Abril • MAN Latin America abre o terceiro turno de produção, aumentando sua capacidade anual para 72 mil veículos.M

Ano de 2011

Fevereiro • Lançada a revista MANMagazine, primeira revista corporativa do Brasil a contar com uma versão para iPad.

Março • Primeira revenda Volkswagen / MAN é inaugurada em Santa Catarina.

Maio • MAN Latin America inaugura as instalações de seu primeiro Centro de Treinamento.

Rio de Janeiro apresenta ônibus com tecnologia flex GNV+Diesel.

Agosto • MAN Latin America: fábrica de Resende atinge meio milhão de veículos produzidos.

Setembro • Conquista do título Sul-Americano de marcas e de pilotos da Fórmula Truck.

Outubro • Fenatran 2011: destaque no mais importante salão da América Latina com lançamento da linha de caminhões Volkswagen Euro 5.

Roberto Cortes, presidente da MAN Latin America, anuncia à presidente Dilma Rousseff o maior investimento de sua história para ampliar operações no Brasil: mais de R$ 1 bilhão de 2012 a 2016.

Ano de 2012

Janeiro • MAN Latin America conquista nono ano de liderança com recordes históricos. Foram inéditos 50.829 caminhões emplacados e uma participação de 29,7%, segundo dados públicos do Registro Nacional de Veículos Automotores – Renavam. No mercado brasileiro de ônibus, 11.139 chassis Volksbus foram licenciados, com uma participação recorde de 32,2%.Somados, os licenciamentos de caminhões e ônibus Volkswagen (feitos no Brasil) e MAN (importados) totalizaram 61.968 unidades – um crescimento de 18% em relação a 2010.

Pelo quinto ano consecutivo, um caminhão Volkswagen é o mais vendido do Brasil.

Fevereiro • Comemoração da marca de 100 mil Volksbus produzidos.

Abril • Os caminhões MAN “Made in Brazil” chegam ao mercado nacional.

Fábrica de Resende MAN Latin America conquista certificação de segurança e saúde ocupacional, a OHSAS 18.001

Meritor e Suspensys lançam pedra fundamental do Parque de Fornecedores da MAN Latin America.

Junho • Volksbus fazem o transporte oficial de delegações durante a Rio+20, entre 13 e 22 de junho, na cidade do Rio. Entre os modelos, o Volksbus 17.280 com tecnologia inovadora flex GNV+Diesel.

Julho • MAN Latin America fecha negócio recorde para o programa Caminho da Escola: o fornecimento de mais quatro mil ônibus Volkswagen para o Caminho da Escola, somando 12 mil veículos em cinco anos para o programa

Agosto • MAN Latin America é eleita a 13ª melhor empresa para trabalhar no Brasil e a terceira no Estado do Rio, em ranking do instituto Great Place To Work (GPTW).

Setembro • MAN Latin America se destaca com tecnologias alternativas na IAA 2012: o caminhão mais vendido no mercado brasileiro, o VW Constellation 24.280, com sistema híbrido; e de ônibus bicombustível próprio para sistema BRT (Bus Rapid Transit) movido a gás natural veicular (GNV) e diesel. Os visitantes também conheceram o modelo mais potente da linha Volkswagen, o VW Constellation 26.390.

Lançamento da nova linha de caminhões vocacionais. São diversos produtos divididos em três linhas: Distributor, para distribuição de bebidas; Constructor, para a construção civil; Compactor, voltado ao segmento de coleta de lixo; além dos modelos específicos para o transporte logístico e de valores.

Outubro • Lançamento do VW 17.230 OD V-Tronic, primeiro ônibus urbano Euro 5 com transmissão automatizada do País, e do Volksbus 17.260 OD, único chassi com motor dianteiro de seis cilindros do mercado que não necessita de Arla 32.

Novembro • MAN Latin America comemora 100 mil unidades exportadas.

Ano de 2013

Janeiro • MAN Latin America confirma décimo ano na liderança de vendas de caminhões acima de cinco toneladas.

Seis modelos de caminhões da montadora estão entre os dez mais vendidos, especialmente com o VW Constellation 24.250 6X2 na liderança pelo quinto ano seguido.

Março • MAN Latin America atinge marca de 600 mil veículos produzidos em Resende.

MAN Latin America estreia estratégia dual brand para a Fórmula Truck com caminhões VW e MAN.

Maio • MAN Latin America inaugura Parque de Fornecedores, em Resende (RJ).

Junho • MAN Latin America e Comlurb testam primeiro caminhão híbrido na coleta de lixo do Rio de Janeiro

Julho • Lançamento do VW 18.280 OT Low Entry (piso baixo), o primeiro Volksbus com suspensão pneumática integral.

Volkstotal, contrato de manutenção de frota da MAN Latin America, completa 10 anos.

Agosto • MAN Latin America é eleita a nona Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil e a segunda melhor do Brasil, de acordo com pesquisa de clima organizacional organizada pelo instituto Great Place to Work (GPTW).

Setembro • Lançamento da nova linha de cavalos mecânicos com os VW Constellation 19.420, 25.420 e 26.420 Tractor, equipados com motor de 420 cavalos de potência e transmissão automatizada de série.

Ano de 2014

Janeiro • Anfavea confirma décimo primeiro ano da MAN na liderança em caminhões. Dois modelos de caminhões Volkswagen estão entre os dez mais vendidos de 2013.

Junho • Suporte exclusivo de atendimento 24 horas, o ChameVolks completa 20 anos e um milhão de atendimentos.

Agosto • MAN Latin America é a 15ª Melhor Empresa para Trabalhar do Brasil e a segunda melhor do Rio, de acordo com pesquisa conduzida pelo instituto Great Place to Work (GPTW).

Setembro • Em sua sétima participação consecutiva, a MAN Latin America apresenta soluções de transporte para países emergentes, além de produtos que reforçam o comprometimento da empresa em ampliar a cada ano sua compatibilidade ambiental, como veículos preparados para receber combustíveis renováveis e cabines montadas a partir de peças ecológicas.

Novembro • Lançamento do Volksbus 9.160 OD Piso Baixo, primeiro micro-ônibus dotado dessa configuração no mercado.

Ano de 2015

Janeiro • MAN Latin America fechou o ano de 2014 como líder no mercado brasileiro de caminhões – título conquistado há doze anos consecutivos.

Caminhões Volkswagen lideram ranking dos mais vendidos em 2014: o VW Constellation 24.280 6×2 e o VW Delivery 8.160.

MAN Latin America no México comemora melhor ano em vendas de ônibus.

Abril • Lançamento do MAN TGX 29.480.

Junho • O Volkswagen Delivery 5.150 é o campeão geral do “Prêmio Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais 2015”, uma iniciativa da Agência Autoinforme, em parceria com a Editora Frota e a Texto Final de Comunicação Integrada. O modelo também aparece no topo da categoria “Caminhão Semileve”, juntamente com o VW Constellation 17.190 – primeiro lugar no segmento “Caminhão Semipesado”.

Agosto • Reconhecimento como uma das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil e no Rio de Janeiro, além de estar entre as preferidas pelos jovens para ingresso no mercado de trabalho e ser destaque no anuário Época Negócios 360°.

Setembro • Chega ao mercado a série especial Constellation Prime, em comemoração pelas 180 mil unidades vendidas da família Constellation. A MAN Latin America também relança o Titan e inova sendo a primeira montadora a oferecer leasing operacional no Brasil.

Novembro • Início das exportações da linha Euro 5 dos caminhões e ônibus Volkswagen para a Argentina.

Dezembro • Operação de caminhões e ônibus Volkswagen completa uma década na África do Sul.

Ano de 2016

Janeiro • MAN Latin America continua a liderar vendas brasileiras de caminhões pelo 13º ano consecutivo.

Março • Chega ao México o primeiro Volksbus a gás natural

Abril • “Vire a chave”: MAN Latin America lança ampla campanha interna de otimismo para retomada do crescimento da economia

Dezembro • R$ 1,5 bilhão: Volkswagen Caminhões e Ônibus terá o maior ciclo de investimentos de sua história

Ano de 2017

Janeiro • Exportações da MAN Latin America avançam 15% em 2016

Abril • Vem que tem negócio: clientes VW e MAN contarão com o primeiro feirão totalmente online do Brasil

Maio • MAN Latin America inaugura seu novo campo de provas na fábrica em Resende

BMB inaugura centro de customizações exclusivo para VW Caminhões e Ônibus no México

 

 

 

 

 

 

 

 

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